Quem sou eu

Minha foto
Alguém que ama a vida e odeia as injustiças

16 setembro, 2017

. .

A Tolerância e o caos.

Vivemos no mundo que criamos. Não gostamos dele, mas, facto é, que o criamos. Somos como que uma espécie de pais diletantes em pedagogias, as quais, afinal, se voltaram contra nós. O mundo está caótico. Não o queríamos assim, tal como não queremos os nossos filhos amargos e conspícuos.
Pois, então um berbicacho; Uma faca de dois gumes; Algo incontrolável; Uma dor de cabeça. E por aí fora vamos acrescentando mil adjetivos e frases de ocasião para os momentos que paulatinamente fomos gerando, diga-se, com a melhor das intenções e, se acaso não as foram, com a melhor da nossa ignorância feita boa vontade.
 O mundo está um caos.
Prepotências, terrorismo, guerras, más vontades, intrigas, desencontros, inimizades e por aí fora. Assim nos dias pares tentamos colar sorrisos e conceitos quase, quase de faz de conta e que ficam bem, o mais que não seja nas curricula das palavras, pois que no das intenções, ficam quase sempre em arquétipo aberto por ser, respeitantes, claro está, aos dias ímpares.
O mundo está do avesso.
O politicamente correto inundou-nos à laia de tsunami mental, se por acaso tal fora viável. Não se chama mais aos cornos, cornos, nem às coisas o seu nome real porque, vá lá cum Diabo, magoa-se o nosso parceiro, É um magoar superficial, mas é quanto baste. Exatamente como nas receitas. É na superfície que se vive. O que se vê, prevê e entende a dois passos de distância é a regra. O resto, a verdade, crua, nua e obscura, há que esquecer. Até porque não é politicamente correta.
O mundo está incorreto.
O incorreto é visível quando garotos de ambos os géneros se dedicam a praticas de destruição. em nome de uma verdade Divina, de uma crença acrisolada em negação, num míster destrutivo de futuro, em suma aos meus olhos de ocidental respeitador de todas as verdades divinas, numa mentira incontrolável de poder. Não o sabem, alguns, deleitam-se outros, e riem os que manipulam.
O mundo vive de marionetas.
Neste proscénio em avesso, os bonecos são manipulados não pelos paus e fitas que lhes dão vida, mas sim, pela lavagem mental, pelo politicamente correto, pelo verbo tolerante conjugado num presente imperfeito, conjugação presente em modo agudizado. As marionetes deixaram de ser motivo de alegre riso para se tornarem os títeres do passivo presente.
O mundo é o nosso catre
É nele que nos deitamos ou acordamos. É nele que vivemos. Certo. É nele que plasmamos o presente e gizamos o futuro. Analisamos o passado sob a mira precisa do microscópio tentando apagar os erros cretinos dos avoengos. A evolução é a nossa mais valia, e também o nosso maior detrator. Revela a nossa mediocridade em melhorar, em não cair no facilitismo da tolerância balofa. A Tolerância é uma senhora, e não uma meia senhora ou uma qualquer prostituta, digo profissional do sexo como se deve escrever. A Tolerância, a Verdade, o Poder, a Correção, a Sabedoria e o Estar no Mundo são as premissas que fazem o mundo caminhar. Porquê então cortar caminhos e criar atalhos? Porquê então fazer da verdade mentira, e da mentira verdade?
Basta! Sejamos aquilo que somos, isto é Corretos sem o politicamente, Crentes sem acrisolamentos e quase, quase Divinos sem religião.
 Boa Tarde, meus amigos.
MT

Nenhum comentário: